Nos últimos anos, as redes sociais estabeleceram-se como ferramentas poderosas que moldam o cenário político em todo o mundo. A evolução da tecnologia e a popularização dessas plataformas trouxeram mudanças significativas na forma como as campanhas eleitorais são conduzidas e como os cidadãos interagem com seus representantes.
Com a aproximação de mais um período eleitoral, observa-se que a influência das redes sociais continua a crescer. Políticos e partidos têm utilizado essas plataformas para alcançar eleitores de maneira mais direta e personalizada, buscando captar a atenção e o apoio de uma população cada vez mais conectada digitalmente. Essa tendência também se reflete em Portugal, onde a interação online entre eleitores e políticos se intensificou.
Em 2025, questões de regulamentação e transparência online tornaram-se temas centrais nas discussões políticas. Governos enfrentam o desafio de equilibrar a liberdade de expressão com a necessidade de combater desinformação e manipulação digital. Isso levantou debates sobre a necessidade de maior supervisão e regulação das redes sociais, a fim de assegurar processos democráticos justos e transparentes.
O impacto das redes sociais na política não se limita apenas à comunicação com o eleitorado. Essas plataformas também têm sido usadas para organização e mobilização de movimentos sociais, destacando seu papel como instrumento de empoderamento cidadão. Contudo, esta nova dinâmica também traz riscos, como a propagação de notícias falsas e a criação de bolhas informativas que podem polarizar a sociedade.
À medida que avançamos em direção a um futuro cada vez mais digital, a relação entre redes sociais e política continuará a se desenvolver. Será essencial para governos, instituições e cidadãos permanecerem atentos aos desdobramentos dessa relação, garantindo que a tecnologia siga sendo usada para fortalecer as democracias e não enfraquece-las.




